quarta-feira, 24 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
A Informática no Processo Ensino Aprendizagem
A Informática no processo Ensino Aprendizagem
Maria Conceição Morais Monteiro
Os homens criam as ferramentas e as ferramentas
recriam os homens. (Marshall Mcluhan)
recriam os homens. (Marshall Mcluhan)
Ao longo da história da humanidade os diferentes povos vêm produzindo conhecimentos, construídos gradativamente com base na observação e na experimentação, produzindo invenções de extrema significância para o desenvolvimento da humanidade como: a roda, que deu origem aos meios de transportes; os antibióticos , na cura de doenças e prolongamento de vida do homem no planeta terra; a escrita como código de comunicação humana; etc .
Essa produção humana foi acumulando-se, e com o passar do tempo, gerando certa dificuldade para lidar com a quantidade de informações. A preocupação com o registro e disseminação do conhecimento levou os povos a registrarem seus saberes, em principio na pedra, depois no papiro, anos mais tarde no papel, com a invenção do papel aparecem os livro e as bibliotecas, e atualmente, convivemos com a era da mídia digital.
Passamos por um período em que o conhecimento era visto como um bem cultural, ao qual poucas pessoas tinham acesso, essa minoria social detinha o domínio geral do saber, eram os chamados generalistas, à medida que as sociedades foram ficando mais complexas e com o aumento da produção do conhecimento evidencia-se a necessidade do especialista, das atualizações e aperfeiçoamentos.
Esse perfil evolutivo de diversas idades culturais perpassa por mudanças de conceitos, atitudes e valores na vida em sociedade, gerando novas produções de conhecimento, que precisam chegar com rapidez aos mais diferentes profissionais, em especial, aos da educação.
É notório, que não podemos mais conceber o descompasso entre a velocidade da evolução das diferentes tecnologias, e o ensino oferecido pelas escolas públicas. Haja vista, que “ ...a criança convive com um mundo formatado pelas Tecnologias da Informação e Comunicação-TICs; cresce e se desenvolve onde impera o computador, a mídia televisiva, as imagens frenéticas e coloridas, um universo imersivo, multivisual e multisonoro”. (GOMES et alli, 2008). Esse é o cotidiano das crianças, dos jovens e adultos que freqüentam as escolas, nas quais o processo de ensino aprendizagem continua sendo desenvolvido por meio de aulas teóricas, práticas e demonstrativas, com a utilização de livros didáticos, textos superficiais e, às vezes, desatualizados.
A escola atual oferece um mundo estático, sem cores atrativas, sem entusiasmo e sem empolgação, entretanto espera que os alunos, como bem assinalou GOMES et alli (2008), apresentem “... reações de euforia e contentamento.” Nesse modelo de escola percebe-se o descompasso entre a velocidade na evolução das tecnologias e o ritmo lento das mudanças na escola. As tecnologias com um ritmo acelerado caminham em sentido inverso ao trabalho produzido pela instituição escolar, as quais ficam aquém dessa realidade e não conseguem acompanhar o dinamismo da produção de informação.
.
As mudanças na instituição escolar não dependem única e exclusivamente da vontade dos professores, e sim de um conjunto de fatores que perpassam pelas políticas públicas; pela organização das instituições educativas, pela formação e valorização dos professores etc. Em especial, a rede pública de ensino precisa rever os conceitos e práticas educativas, pois durante séculos pensou-se que a escola era a instituição responsável em promover o conhecimento. “se antes o sentido era da Escola para a comunidade, hoje é o mundo exterior que invade a Escola (...). Sonhadoramente, podemos pensar a Escola sendo pólo de disseminação de informações privilegiadas”. (GOMES et alli, 2008 apud CHASSOT, 2003).
Esse olhar não se reflete mais na sociedade pós-moderna uma vez que, com a utilização dos recursos tecnológicos na educação o enfoque passa a ser outro, e a escola precisa criar novos modelos, que proporcione aos alunos o domínio de conhecimentos, tornando-os aptos a explorar as facilidades na busca constante da informação, de maneira flexível e dinâmica, tendo em vista a formação da cidadania e o enfrentamento de desafios sociais.
Os professores se defrontam com a encruzilhada: Como utilizar os meios tecnológicos de modo a atender a expectativa de mudança na educação?. Tal preocupação constitui-se num dos grandes desafios da educação do século XXI. Cabendo a escola oferecer os meios necessários para que o professor se prepare no sentido de que possa utilizar os recursos tecnológicos no cotidiano de sala de aula e tenha condições de transformar sua prática educativa.
Nesse contexto, o computador pode ser um excelente auxiliar à medida que professor e aluno possa executar e elaborar atividades considerando o interesse e o nível de desenvolvimento cognitivo; utilizar jogos e linguagem que promovam o aprendizado de conceitos abstratos; organizar metodologicamente as atividades educativas, tornando-as mais interessantes, criativas, dinâmicas e envolventes ; com o uso das multimídia; rever tempo e espaço de aprendizagem com aulas menos expositivas, mais significativas e contextualizas, sejam capazes de construir aprendizagem em equipe, na qual possam utilizar ferramentas colaborativas e correio eletrônico, além de que tenham possibilidades para acompanhar a diversidade cultural por meio do acesso a internet .
Nesse paradigma educacional, escolas, professores e alunos precisam adotar outra postura, que sai do uso exclusivo do livro de papel, passando ao” livro eletrônico, ou seja, passar do livro didático para o computador
Os professores de modo geral têm conhecimento da existência desses recursos, porém para acompanhar o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação - TICs, necessário e urgente se faz o reconhecimento da importância do docente, o qual, perceber-se-á como agente de mudança que precisa e pode lançar mãos de recursos tecnológicos como suportes benéficos para a melhoria da qualidade do trabalho educativo, e desenvolvimento sócio-intelectual na formação da comunidade escolar.
REFÊRENCIA
GOMES, Alberto Antônio da Silva et alli. Fundamento da informática na educação: alguns aspectos. Belém, SEDUC/NTE, 2008.
Essa produção humana foi acumulando-se, e com o passar do tempo, gerando certa dificuldade para lidar com a quantidade de informações. A preocupação com o registro e disseminação do conhecimento levou os povos a registrarem seus saberes, em principio na pedra, depois no papiro, anos mais tarde no papel, com a invenção do papel aparecem os livro e as bibliotecas, e atualmente, convivemos com a era da mídia digital.
Passamos por um período em que o conhecimento era visto como um bem cultural, ao qual poucas pessoas tinham acesso, essa minoria social detinha o domínio geral do saber, eram os chamados generalistas, à medida que as sociedades foram ficando mais complexas e com o aumento da produção do conhecimento evidencia-se a necessidade do especialista, das atualizações e aperfeiçoamentos.
Esse perfil evolutivo de diversas idades culturais perpassa por mudanças de conceitos, atitudes e valores na vida em sociedade, gerando novas produções de conhecimento, que precisam chegar com rapidez aos mais diferentes profissionais, em especial, aos da educação.
É notório, que não podemos mais conceber o descompasso entre a velocidade da evolução das diferentes tecnologias, e o ensino oferecido pelas escolas públicas. Haja vista, que “ ...a criança convive com um mundo formatado pelas Tecnologias da Informação e Comunicação-TICs; cresce e se desenvolve onde impera o computador, a mídia televisiva, as imagens frenéticas e coloridas, um universo imersivo, multivisual e multisonoro”. (GOMES et alli, 2008). Esse é o cotidiano das crianças, dos jovens e adultos que freqüentam as escolas, nas quais o processo de ensino aprendizagem continua sendo desenvolvido por meio de aulas teóricas, práticas e demonstrativas, com a utilização de livros didáticos, textos superficiais e, às vezes, desatualizados.
A escola atual oferece um mundo estático, sem cores atrativas, sem entusiasmo e sem empolgação, entretanto espera que os alunos, como bem assinalou GOMES et alli (2008), apresentem “... reações de euforia e contentamento.” Nesse modelo de escola percebe-se o descompasso entre a velocidade na evolução das tecnologias e o ritmo lento das mudanças na escola. As tecnologias com um ritmo acelerado caminham em sentido inverso ao trabalho produzido pela instituição escolar, as quais ficam aquém dessa realidade e não conseguem acompanhar o dinamismo da produção de informação.
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As mudanças na instituição escolar não dependem única e exclusivamente da vontade dos professores, e sim de um conjunto de fatores que perpassam pelas políticas públicas; pela organização das instituições educativas, pela formação e valorização dos professores etc. Em especial, a rede pública de ensino precisa rever os conceitos e práticas educativas, pois durante séculos pensou-se que a escola era a instituição responsável em promover o conhecimento. “se antes o sentido era da Escola para a comunidade, hoje é o mundo exterior que invade a Escola (...). Sonhadoramente, podemos pensar a Escola sendo pólo de disseminação de informações privilegiadas”. (GOMES et alli, 2008 apud CHASSOT, 2003).
Esse olhar não se reflete mais na sociedade pós-moderna uma vez que, com a utilização dos recursos tecnológicos na educação o enfoque passa a ser outro, e a escola precisa criar novos modelos, que proporcione aos alunos o domínio de conhecimentos, tornando-os aptos a explorar as facilidades na busca constante da informação, de maneira flexível e dinâmica, tendo em vista a formação da cidadania e o enfrentamento de desafios sociais.
Os professores se defrontam com a encruzilhada: Como utilizar os meios tecnológicos de modo a atender a expectativa de mudança na educação?. Tal preocupação constitui-se num dos grandes desafios da educação do século XXI. Cabendo a escola oferecer os meios necessários para que o professor se prepare no sentido de que possa utilizar os recursos tecnológicos no cotidiano de sala de aula e tenha condições de transformar sua prática educativa.
Nesse contexto, o computador pode ser um excelente auxiliar à medida que professor e aluno possa executar e elaborar atividades considerando o interesse e o nível de desenvolvimento cognitivo; utilizar jogos e linguagem que promovam o aprendizado de conceitos abstratos; organizar metodologicamente as atividades educativas, tornando-as mais interessantes, criativas, dinâmicas e envolventes ; com o uso das multimídia; rever tempo e espaço de aprendizagem com aulas menos expositivas, mais significativas e contextualizas, sejam capazes de construir aprendizagem em equipe, na qual possam utilizar ferramentas colaborativas e correio eletrônico, além de que tenham possibilidades para acompanhar a diversidade cultural por meio do acesso a internet .
Nesse paradigma educacional, escolas, professores e alunos precisam adotar outra postura, que sai do uso exclusivo do livro de papel, passando ao” livro eletrônico, ou seja, passar do livro didático para o computador
Os professores de modo geral têm conhecimento da existência desses recursos, porém para acompanhar o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação - TICs, necessário e urgente se faz o reconhecimento da importância do docente, o qual, perceber-se-á como agente de mudança que precisa e pode lançar mãos de recursos tecnológicos como suportes benéficos para a melhoria da qualidade do trabalho educativo, e desenvolvimento sócio-intelectual na formação da comunidade escolar.
REFÊRENCIA
GOMES, Alberto Antônio da Silva et alli. Fundamento da informática na educação: alguns aspectos. Belém, SEDUC/NTE, 2008.
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